A Banda

A Banda







Por:Chico Buarque

A Banda

Chico Buarque

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu
Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...





























































































































Nossa Escola

Nossa Escola
Desfile de 7 de setembro 2012

quarta-feira, 30 de março de 2011

Feliz Aniversário Aquidabã !!






ESCOLA E FREGUESIA




Acredita-se que por volta de 1850, o povoado Cemitério ganhava corpo, tanto é que em 12 de março de 1857 é criada a primeira escola pública de ensino primário na localidade para atender cerca de 30 crianças em idade escolar. A escola trouxe progresso com o rádio e 15 anos depois, em 11 de abril de 1872, a povoação deixava de ser eclesiasticamente dependente de Santo Antônio do Propriá e passava a ser chamada de Freguesia de Sant'Ana do Cemitério de Aquidabã. O primeiro vigário foi padre Benvindo Tita de Jesus, seguido pelo padre José Cupertino Nogueira da Silva.
A freguesia é uma das poucas que tiveram Lei Estadual regulamentando o dia e o local para a feira. Isso foi em 16 de abril de 1877. Com a feira, o desenvolvimento chegou com força, provocando querelas com Propriá. Todos os moradores dos povoados Sítio do Meio (hoje Muribeca), Tamanduá (Graccho Cardoso), Malhada dos Bois e Canhoba alcançavam facilmente a Freguesia de Sant'Ana. O nome Cemitério já não revelava o grau de progresso da localidade e aproveitando-se a vitória das tropas brasileiras na Guerra do Paraguai no Riacho Aquidabã, entre o Paraguai e o Mato Grosso, o local recebe esse nome. Aquidabã é guarani e quer dizer"terras entre rios, ilhas, terras férteis e aguadas". Outro município que teria sido "homenageado" por conta da Guerra do Paraguai é Riachuelo.



VILA E INTERVENÇÃO



Através da Lei 1.215, de 4 de abril de 1882, Aquidabã consegue sua independência de Propriá e torna-se vila. Mas curiosamente a vila não é instalada oficialmente. A Câmara de representantes composta não reconhece a Proclamação da República e, através de um ato em novembro de 1898, o Governo do Estado decreta a intervenção e nomeia como interventor Francisco Figueiredo. Já em março de 1890, os vereadores são depostos e é formado um Conselho de Intendência composto por Antônio Inácio de Morais, Raimundo Ezequiel Henrique e Amaro Vieira dos Santos Maia.
O município ganhou mais prosperidade. A feira ganhou projeção estadual. Para lá corriam grandes fazendeiros e seus rebanhos. Suas terras férteis eram campos para frutas, feijão, milho, fumo, algodão e mandioca. O comércio de secos e molhados era um dos mais ricos da região. As famílias Morais, Maia, Amaral; e depois os Guimarães, Figueiredo, Onias, Teodoro e Oliveira deixaram marcas importantes na história de Aquidabã. Mas só em 8 de outubro de 1935, no Governo de Eronides de Carvalho, Aquidabã deixa de ser vila e passa a cidade. Seu primeiro prefeito eleito foi Acelino José da Costa.



Esse é um breve histórico sobre nossa linda cidade para conhecer mais sobre a aniversariante segue abaixo os endereços que tomamos como referência.


                                              AQUIDABOM

 ME ARRECORDO DE CRIANÇA O CANTAR DOS PASSARINHOS

A DESPERTAR MINHA MANHÃ, SERENATA BEM CEDINHO.

ME ARRECORDO DE PAPAI, A RECLAMAR PELA BÓIA,

SAINDO PARA O LABUTO, PARECIA PARANÓIA:

_MARIA, BOTOU FARINHA? E A ÁGUA NA CABAÇA?

_NÃO SE ESQUEÇA DA JABÁ! SEM ELA NADA TEM GRAÇA.

NOSSA! COMO ME ARRECORDO! DO VELHO CARRO DE BOI

DO CHIAR DE SUAS RODAS, COMO A CONSOLAR QUEM FOI

NUMA LINDA SINFONIA, MÚSICA PARA MEUS OUVIDOS,

LEVAVA NOSSA ESPERANÇA E TRAZIA O PROMETIDO.

QUER VER FESTA ERA NA FEIRA, NÓIS CHEGAVA DE MANHÃ,

MUSIQUINHA ANUNCIANDO, ACORDA AQUIDABÃ!

TROUXEMOS BATATA E INHAME, GALINHA E LEITE DE VACA,

MILHO DE CUSCUZ E ABÓBORA, FEIJÃO VERDE, FAVA E JACA.

EU FICAVA FASCINADO, TANTA CASA TÃO JUNTINHA,

CADA UMA MAIS BONITA COMPARANDO COM A MINHA.

A TRADIÇÃO DE NOSSAS FESTAS ERA COISA TÃO BACANA,

DUAS DELAS EM DESTAQUE: “REIS E SENHORA SANTANA”.

EU PASSAVA O ANO INTEIRO SÓ JUNTANDO UM DINHEIRINHO,

O PANO PRA NOSSA ROUPA, MÃE COMPRAVA BARATINHO.

E TODOS NÓS IA BRILHANDO NAQUELAS ROUPAS DE CHITA,

E MAMÃE TODA FELIZ, ERA A COISA MAIS BONITA.

DE TUDO ISSO EU ME ARRECORDO COM PESAR NO CORAÇÃO,

MAS EU VIVI TUDO ISSO, NA MAIOR SATISFAÇÃO.

O NAMORO NO CINEMA E NO CORETO DA PRACINHA,

O PASSEIO DE MARINETE SEMPRE AO LADO DE ROSINHA.

MEU LUGAR SEMPRE FOI RICO, EM OPÇÕES DE LAZER,

NOS POVOADOS OU NA CIDADE SEMPRE SE ENCONTRA O QUE FAZER.

A AGRICULTURA E A PECUÁRIA SEMPRE FOI UM MARCO FORTE,

ORGULHO DO NOSSO POVO E O NOSSO PASSAPORTE.




Homenagem à Aquidabã pelo Prof. Hugo Silvino Mendonça




























http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/sergipe/aquidaba.pdf
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2007/10/397152.shtml

Um comentário: